sábado, 23 de junho de 2007

Alentejo poderá ter 500 kms de ecopistas até final de 2013


O Alentejo poderá vir a ter, até final de 2013, uma rede de ecopistas com um total de cerca de 500 quilómetros, resultante do aproveitamento de ramais férreos, estradas desactivadas e percursos rurais de ligação, foi hoje revelado. O cenário foi traçado à agência Lusa por Francisco Sabino, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Rural do Alentejo (CCDRA), à margem de um workshop que decorreu hoje em Évora. O encontro, subordinado ao tema «Plano de Ecopistas na Região do Alentejo - Mobilidade, Turismo e Desenvolvimento Sustentáveis e Valorização do Território», foi organizado pela CCDRA e pela Rede Ferroviária Nacional (REFER). Promover e divulgar o Plano Nacional de Ecopistas (PNE) da REFER, com destaque para o Alentejo, e promover e divulgar o património edificado nas linhas ferroviárias desactivadas foram os principais objectivos da iniciativa. Francisco Sabino, orador no workshop, deu conta do Esquema Director de Corredores Verdes que a CCDRA quer implementar, durante o actual período de fundos comunitários (2007/2013), para criar uma rede de ecopistas, em via-férrea, antigas estradas e outros percursos de ligação. «Se os projectos forem aprovados e depois de concluídos, no final de 2013, poderemos ter na região cerca de 500 quilómetros em ecopistas», frisou à Lusa, à margem da sua intervenção. Actualmente, no Alentejo, esse tipo de percursos não motorizados, onde se pode andar a pé, de bicicleta, em patins ou a cavalo, já está implementado em Évora, em cerca de 70 quilómetros. Neste município, encontram-se em utilização uma ecopista no antigo ramal ferroviário para Mora, que está feita até ao limite do concelho de Arraiolos, e percursos ambientais na Serra do Monfurado e entre as freguesias dos Canaviais e Bacelo. «No caso do ramal de Mora, a ideia é esticar a ecopista até esse concelho e, neste momento, estão trabalhos em curso», afiançou o técnico da CCDRA. Montemor-o-Novo também quer instalar uma ecopista no ramal de ligação à Torre da Gadanha e, até 2013, acrescentou, a proposta passa por realizar aproveitamentos do género nos ramais de Estremoz e de Évora para Reguengos de Monsaraz. «Espero que as autarquias tomem em mão esta tarefa que me parece extremamente gratificante e com interesse para a região», sublinhou, destacando que o turismo rural, de natureza ou activo pode ser fomentado na região, possuidora de um rico património natural e cultural. A par das vias-férreas desactivadas, Francisco Sabino revelou ainda que a antiga Estrada Nacional 18 (EN18), paralela ao IP-2, entre Évora a Beja, também poderá ser aproveitada como ecovia, permitindo ligar S. Manços (Évora) até Castro Verde (distrito de Beja). «O que teria também a vantagem óbvia de funcionar como espinha dorsal para o Alqueva», salientou, alertando as autarquias para apresentarem as candidaturas numa lógica «inter e supra-municipal», para mais facilmente serem aprovadas para apoios comunitários. Por seu turno, Luís Silvestre, da REFER, lembrou que a rede nacional de ecopistas em vias-férreas desactivadas integra a Rede Verde Europeia para o Mediterrâneo Ocidental, em criação, para ligar o Sul de Portugal ao Sul de Itália. No caso português, dos 710 quilómetros de canais ferroviários desactivados elegíveis para o PNE, 58 quilómetros, em cinco zonas diferentes, são já utilizados como ecopistas e a REFER tem protocolos com municípios para o aproveitamento de um total de 449 quilómetros.


Fonte: Diário Digital / Lusa

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Maratona de Cuba - Lama até ao pescoço

Hélio Ramos, 1º classificado ----------- Partida

Mais de 500 betetistas marcaram presença na Maratona de Cuba, no Baixo Alentejo. Uma prova que se previa fácil mas que se tornou bem difícil devido ao lamaçal provocado pelas chuvas intensas que caíram nos últimos dias em todo o Pais. Os participantes podiam optar pela maratona (80 km), meia-maratona (40) e mini-maratona (20 km). Cerca de 300 inscreveram-se na meia-maratona para fugir ao calor que se previa para esta altura. Mal sabiam que o que iriam encontrar em meados de Junho era lama e enormes poças de água. Apesar das constantes ameaças não chegou a chover durante a prova o que facilitou a vida de todos os betetistas. Os primeiros 10 quilómetros foram percorridos entre vinhas. O terreno de barro rapidamente se transformou num piso escorregadio e em muitos centímetros de lama que se agarrava à bicicleta como cola. Como resultado surgiram desviadores e correntes partidas, furos e algumas quedas. Às passagens por Vila de Frades e Vila Alva os betetistas encontraram outro tipo de terreno, mais seco, e o andamento tronou-se bem mais rápido. A lama só regressou em força nos arredores da vila de Cuba. Hélio Ramos, do Clube de Ciclismo de Loulé, foi o vencedor da maratona com o tempo de 03:18:08. Irina Coelho, do Bike Club de S. Brás) foi a primeira cilcista a chegar à meta (04:10:50). Nos 40 kms o vencedor foi João Barreira, do Bike Clube de S. Brás, com o tempo de 01:55:48.

Lama a dificultar -------------- Planalto alentejano

segunda-feira, 18 de junho de 2007

5ªTransportugal Garmin - 1000 kms depois


Vencedores com organização ------ Emoção no final

Mil quilómetros depois da partida em Bragança (Trás-os-Montes) os participantes da 5ª Transportugal Garmin chegaram ao fim, no passado domingo, às praias de Sagres, no Algarve. O belga Peter Paelinck sagrou-se vencedor da travessia com o tempo total de 45:07:08, seguido do português João Marinho com 46:57:23. A americana Hillary Harrison foi a melhor atleta feminina. Ficou no 10º lugar da geral com o tempo de 54:34:45. Filomena Gomes foi a única mulher portuguesa a terminar a travessia. A atleta acabou na 28ª posição com o tempo de 67:08:27. Dos 51 inscritos para partida, entre portugueses, americanos, ingleses, belgas, espanhóis, brasileiros e holandeses, apenas 30 terminaram a prova. Ao todo os betetistas completaram 997 quilómetros divididos por oito etapas Bragança – Freixo de Espada à Cinta (140 kms), Freixo de Espada à Cinta – Alfaiates (110), Alfaiates – Ladoeiro (107) Ladoeiro – Castelo de Vide (108), Castelo de Vide - Monsaraz (158 km), Monsaraz – Albernoa (140), Albernoa – Monchique (130), Monchique – Sagres (93). Para a edição de 2008 as inscrições terão disponíveis a partir de 1 de Outubro. A travessia terá lugar entre os dias 1 e 8 de Junho.
Trás-os-Montes (Bragança) -------- Beira Interior (Tejo)
Alentejo (Alqueva) ---------------- Algarve (Sagres)

A última etapa da Transportugal decorreu ao sabor do vento e da brisa do mar até Sagres, à praia da Mareta. Os quatro primeiros classificados da geral rolaram juntos, quase até à chegada às proximidades do mar. Antes disso o belga Peter Paelinck (vencedor da prova) destacou-se do grupo sendo seguido de perto por João Marinho (2º da geral). Ricardo Melo seguia com Dominiek Sacre, que o controlou toda a etapa. A chegada aos trilhos da Praia do Amado foi menos boa para o primeiro classificado, já que partiu a corrente numa das subidas, sendo ultrapassado por Marinho que rolou na frente até à Praia da Cordoama. Depois da subida o belga, um grande rolador, surpreendeu Marinho que não conseguiu apanhar a sua roda, tendo o belga chegado ao final em 1º, com vários minutos de avanço. Ricardo Melo e Dominiek Sacre entraram em 3º e 4º respectivamente. Os restantes atletas foram chegando aos poucos e acabaram a prova antes do fecho de controle que era às 17:30h. Para os atletas a chegada a Sagres é também a grande satisfação de chegar ao final de uma corrida épica, de muitos dias de competição seguidos, onde ultrapassaram todos os seus limites, onde deixaram no terreno o suor e as forças que não tinham, onde conheceram novos amigos, onde ajudaram o parceiro sem hesitar, onde sorriram e muitos quase choraram, deixando-se embeber no espírito da Transportugal, que desde Bragança contagiou todas as pessoas. A Transportugal não é apenas uma corrida de BTT por etapas diferentes de qualquer outra, há que participar para sentir o que é este evento. Quem já o fez nunca mais irá esquecer o que viveu, o país que conheceu, as pessoas com quem conviveu, as paisagens que vislumbrou, os trilhos que pisou, e tudo o resto que não pode ser explicado por palavras, só por atitudes e sentimentos. Antes da foto de grupo e do banho nas águas do oceano Atlântico António Malvar (da Ciclonatur) agradeceu a todos do fundo do coração e confessou ter alguma inveja de não os poder acompanhar nesta aventura, na sua bicicleta. “Confesso que também tenho um pouco esse sentimento e que a Transportugal será uma corrida que no futuro estará na minha agenda”, disse. Depois do lanche habitual e do mergulho no oceano todos os participantes se dirigiram ao hotel para tratar das bicicletas e das suas bagagens. Mais tarde foi o jantar com a cerimónia de entrega dos prémios. Peter Paelinck pediu a palavra para agradecer aos seus colegas de equipa, aos outros atletas e à organização. A Louize Hill foi chamada a traduzir de Inglês para Português, no entanto devido ao cansaço acabou por se enganar e traduziu de Inglês para Inglês!!
Etapas/Classificações/Fotos em http://www.supertravessia.com/

Alexandre Silva/ Transportugal Garmin

quinta-feira, 14 de junho de 2007

'Biclas' para todos em Moura


Inaugurado no passado dia 7 de Junho encontra-se disponível o Parque de Aluguer de Bicicletas TT da Freguesia de Santo Agostinho, em Moura, no Alentejo. Esta iniciativa que contou com o apoio do Instituto Português da Juventude e das firmas Intermarché e Moura-Carnes, oferece um meio alternativo de transporte para quem visita a nossa cidade e a deseja conhecer até ao mais ínfimo pormenor. Após a apresentação das "Biclas", cerca de 30 apaixonados do cicloturismo e BTT percorreram a convite da Freguesia as artérias da cidade num pequeno passeio que ilustra o número crescente de praticantes das modalidades associadas às bicicletas em Moura.

terça-feira, 12 de junho de 2007

"A única coisa que queríamos era acabar a maratona"


BTTnews, como meio de informação de todos e para todos os betetistas, publica na íntegra uma carta enviada por José Moura (dorsal nº 4902), Nuno Pedro (nº 5647), Sérgio Contente (nº 2222), Pedro Baço (nº 3333), e António Baço (nº 4444).
Maratona BTT Portalegre - Reclamação sobre o controlo nº4
Porque de certeza não fui só eu e os meus colegas que passamos por esta situação, a única coisa que queríamos era ver alguém da parte dos Ases Do Pedal a reconhecer o erro. Nós a única coisa queríamos era ter acabado a maratona, porque andamos nisto só por desporto e divertimento. O BTTnews reserva ao Ases do Pedal o direito de resposta sobre esta carta.

Exmo. Sr. Presidente Manuel Vilela

Venho por este meio fazer uma reclamação por escrito, já que o Sr. Manuel Vilela não quis aceitar um erro cometido por si ou por alguém da sua organização no final e junto a meta, numa pequena conversa, se é que podemos chamar conversa aquilo que tivemos porque nós falávamos e Sr. desconversava evocando o “espírito de Portalegre”, mas quanto ao espírito já lá vamos.Depois de repousar uns dias para refrear as minhas palavras e não escrever tudo aquilo que tinha vontade, pois poderia insultar violentamente alguém,decidi seguir o seu conselho e ler o regulamento.Diz o regulamento no ponto 6 que a 2/3 da prova havia um ponto de controlo onde quem chegasse depois de uma determinado hora seria encaminhado paraPortalegre por um caminho mais curto, ponto esse que nós achamos justo para evitar acabar-se a maratona depois de o sol se pôr, mas 2/3 são + ou – 69 km e nós chegámos a + ou – 75km eram 4h05m e já não me deixaram seguir. Fazendo contas sem necessitar de máquina, o Sr. se quiser pode usa-la, vejo que vinha com média de 10,7km/hora, não contabilizando os 17km iniciais que foram feitos em + ou – 2h e poucos minutos derivado ao elevado congestionamento que a sua organização não conseguiu evitar ao entrarmos na zona de terra. Voltando às contas, restava-nos ainda 2h55m para o limite máximo de 10 horas para concluir a maratona. Faz-me concluir, sem máquina de calcular, que em + ou – 2h30m teríamos finalizado o nosso objectivo inicial. Porque não nos deixaram seguir? Porque o Sr. Manuel Vilela não assume o erro depois de fazer estas contas?Após a nossa curta e nada agradável conversa junto a linha de chegada da maratona Portalegre btt Selenis / Sport Zone, nada agradável pela postura arrogante e autoritária, normal numa pessoa vulgar que por uma vez na vida se sente dono do mundo. Logo nessa altura percebi que seria muito complicado comunicar com V. Exa. pois o Sr. Manuel fazia questão em não querer compreender o meu ponto de vista, ou se não compreendia mesmo, o caso era bem mais grave, pois indicava que dificilmente a conversa iria ter fim, porque falar para uma parede é muito complicado, mais fácil seria falar para um burro, porque esse ainda faz alguns ruídos. Voltamos ao dito regulamento.Regulamento este que subscrevo na integra principalmente os pontos dez e vinte e dois, regulamento este que provavelmente não terá sido elaborado por V. Exa., pois não enaltece o espírito competitivo que pelas suas palavras, V.Exa. tanto aprecia.Para V.Exas. eu em vez de ocupar o meu lugar ordeiramente na linha de partida, logo ai deveria tentar chegar o mais a frente possível por todos os meios possíveis e imaginários, como muitos fizeram ou tentaram fazer pois foi necessário alguém da organização intervir pelo sistema de som para manter a calma. Será este o espírito de Portalegre? Um fim-de-semana em que fiz 400km de carro para me divertir iria ser prejudicado por um asno que não sabia fazer contas. Fui claramente lesado pelo vossa enorme falta de competência pois ao não completar a maratona não fui incluído no pote do sorteio dos prémios a distribuir pelos participantes, mas isso para mim é o menos importante, pois o melhor prémio que me poderiam dar era deixar-me acabar a maratona e seria uma verdadeira vitoria para nós.Depois de um reconfortante banho de água fria, desloquei-me ao centro de Portalegre, para conhecer um pouco da cidade e fazer tempo para me deslocara um dos restaurantes que me haviam indicado onde se jantaria magnificamente, e tal aconteceu, qual não é a minha surpresa quando passei pela linha de metajá passava das 19 horas e ainda estavam participantes a chegar. Mais ainda me irrita é que comecei a ver chegar colegas, colegas esses que eu já tinha passado hà muito e antes do controlo nº4. E mais incrível ainda é que alguns tinham o dito controlo feito e outros não. Porque será? O Sr. Manuel Vilela pela experiência que o Sr. terá de vida já lhe devem ter ensinado que errar é humano e reconhecer os mesmos erros é uma grande virtude, virtude essa que nós achamos que não terá pela a atitude que teve conosco na zona da meta. Fugiu sempre com o "rabo à seringa" invocando o tal espírito da maratona de Portalegre. Qual espírito? Aquele das cápsulas suspeitas espalhadas por todo o percurso que eu fiz? O espírito de deitar lixo para tudo que era sitio? Com isto nós não queremos nenhuma indemnização, só queremos um reconhecimento público do erro cometido e um pedido de desculpas a todos colegas que não puderam terminar derivado ao vosso erro, para que para o ano possamos voltar a Portalegre com a mesma vontade de terminar e cumprir os regulamentos, coisa que muitos não o fazem.

Será que é HOMEM para tal?

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Gary Fisher participa em Setembro na Grande Rota das Aldeias Históricas (actualização)

A A2Z Adventures (www.a2z-adventures.com ) vai trazer a Portugal Gary Fisher, um dos pioneiros do BTT, para participar na Grande Rota das Aldeias Históricas.Gary Fisher, conhecido, por exemplo, por ser um grande defensor das rodas de 29 polegadas para BTT, estará em Portugal entre os dias 3 e 10 de Setembro, para participar numa edição especial da Grande Rota das Aldeias Históricas. Esta oportunidade rara de pedalar com um dos mais famosos "mountain bikers" de todos os tempos servirá ainda para relançar a Grande Rota das Aldeias Históricas, uma rota com cerca de 580 km, a percorrer em 8 dias, usufruindo das paisagens fabulosas que ligam as dez Aldeias Históricas de Portugal. Nesta edição muito especial, a A2Z Adventures conta com o apoio da Bicimax, importadora das marcas Trek e Gary Fisher.Para saber mais informações sobre este evento único deverá contactar directamente a A2Z Adventures pelo email info@a2z-adventures.com. Esta empresa de turismo activo, criada por Pedro Carvalho e Pedro Pedrosa, será responsável pelas inscrições e logística do evento. O preço deste programa (incluíndo alojamentos em hoteis e residenciais, todos os jantares, dois guias especializados, apoio de carrinha e transferes) é de 1150 euros.
Quem utilize uma bicicleta Trek ou Gary Fisher terá um desconto de 15%, ou seja, só pagará 980 euros por esta aventura inesquecível. Existe ainda a hipótese de ser o participante a tratar do seu alojamento e alimentação, só pagando pelos serviços de guias, mapas, apoio de carrinha e transferes. Neste caso, o programa fica por 650 euros (550 euros para utilizadores de bicicletas Trek ou Gary Fisher). Por último, pode juntar-se a este grande evento por apenas alguns dias (79 euros por dia, para um mínimo de dois dias).

Quem utilize uma bicicleta Trek ou Gary Fisher terá um desconto de 15%, ou seja, só pagará 980 euros por esta aventura inesquecível.Existe ainda a hipótese de ser o participante a tratar do seu alojamento e alimentação, só pagando pelos serviços de guias, mapas, apoio de carrinha e transferes. Neste caso, o programa fica por 650 euros (550 euros para utilizadores de bicicletas Trek ou Gary Fisher). Por último, pode juntar-se a este grande evento por apenas alguns dias (79 euros por dia, para um mínimo de dois dias).
A A2Z Adventures (http://www.a2z-adventures.com/) vai trazer a Portugal Gary Fisher, um dos pioneiros do BTT, para participar na Grande Rota das Aldeias Históricas.Gary Fisher, conhecido, por exemplo, por ser um grande defensor das rodas de 29 polegadas para BTT, estará em Portugal entre os dias 3 e 10 de Setembro, para participar numa edição especial da Grande Rota das Aldeias Históricas. Esta oportunidade rara de pedalar com um dos mais famosos "mountain bikers" de todos os tempos servirá ainda para relançar a Grande Rota das Aldeias Históricas, uma rota com cerca de 580 km, a percorrer em 8 dias, usufruindo das paisagens fabulosas que ligam as dez Aldeias Históricas de Portugal. Nesta edição muito especial, a A2Z Adventures (em conjunto com a Bicimax, importadora das marcas Trek e Gary Fisher) irá limitar o número de participantes e estes terão que, obrigatoriamente, participar aos comandos de uma bicicleta Gary Fisher ou Trek. Para saber mais informações sobre este evento único deverá contactar directamente a A2Z Adventures pelo email info@a2z-adventures.com. Esta empresa de turismo activo será responsável pelas inscrições e logística do evento. O preço deste programa (incluíndo alojamentos em hoteis e residenciais, todos os jantares, dois guias especializados, apoio de carrinha e transferes) é de 1150 euros.


Fonte: a2z-adventures

6º Passeio BTT da Primavera-Tourencinho



O dia 13 de Maio, para muitas pessoas é sinónimo de peregrinação a Fátima, outros há que preferem rumar a outros “santuários” e praticar o desporto que tanto gostam, assim, este foi o dia escolhido para participar no Passeio BTT da Primavera organizado pela Associação Cultural e Recreativa Tourencius dos Xudreiros de Tourencinho, na sua 6.ª edição. Mais de uma centena de praticantes da modalidade das bicicletas de montanha aceitaram o desafio para percorrer e “devorar” os 40 quilómetros nos mais variados trilhos desta região trasmontana, apesar do tempo frio e da chuva que se fez sentir neste dia, principalmente nos pontos mais altos da Serra da Padrela. Factores que não demoveram os verdadeiros bttistas, que fazem sempre questão em dar ao pedal sob qualquer adversidade meteorológica, ora faça chuva, sol ou até neve ( que é habitual por estas paragens no Inverno)!
Dada a partida no largo da aldeia, e depois de uma volta pelas ruas de Tourencinho, os primeiros 10 quilómetros foram completamente planos e a rolar em grupo para “aquecer os motores” pela antiga linha férrea do Corgo. A partir de Vila Pouca de Aguiar seguiu-se a incursão na Serra da Padrela, com os seus excelentes trilhos cobertos pela densa floresta, e com bonitas vistas sobre as serras sobranceiras do Larouco e Barroso.
Depois do reforço alimentar no parque de lazer do antigo viveiro florestal de Tinhela de Baixo, que chegou e sobrou para todos se saciarem, até mesmo para os mais atrasados, seguiram-se depois os trilhos mais técnicos pelo Percurso Pedestre PR3 (Trilho Nossa Senhora da Conceição), dificultado pela ascensão até ao ponto mais alto do passeio, os 1100 metros. Já a caminho do parque eólico de Parada os participantes sentiram mais dificuldades, tal era o vento forte que soprava de Sul e o granizo que teimava em fustigar a cara e molhava o corpo até aos ossos!
Passado o parque eólico os últimos 10 km foram quase sempre a descer até Tourencinho, onde na parte final houve quem optasse por descer o trilho alternativo de freeride da Fraga da Giesta, no entanto, o restante percurso com muitas pedras molhadas e escorregadias foi também obstáculo técnico a superar e a exigir máxima concentração.
Na opinião da maioria, mais uma vez este passeio esteve ao mais alto nível, bem organizado, tendo vários tipos de trilhos e sem dificuldade extrema, com 40 quilómetros que no final foram mesmo 40 como anunciado, com o abastecimento a meio e com fartura (onde não faltaram os sabores regionais do presunto e da bola de carne caseira, e do tinto!), com belas paisagens que merecem ser desfrutadas e apreciadas, tal como deve ser num PASSEIO BTT, onde não importa quem foi o primeiro ou o último a chegar (para isso há as provas do calendário da FPC), mas sim que no final todos fiquem com um sorriso e com força e vontade de saborear o churrasco quentinho e o caldo verde do pote, que foi assim mesmo que aconteceu! Para o ano esperemos que esta iniciativa mais uma vez se repita e assim continue, até lá!


4.º Passeio BTT Nocturno – Tourencinho (28 Julho 2007)

Entretanto e para aqueles que também gostam de pedalar ao luar, podem já ir preparando as lanternas para o 4.º Passeio BTT Nocturno que terá lugar em Julho na noite de Sábado 28, o percurso e grau de dificuldade será reduzido, essencialmente pelos caminhos do vale de Aguiar, como tem acontecido nos anos anteriores, o final será composto pela presuntada e cerveja fresquinha para hidratar.

Inscrições: ciclismo.acrtx@gmail.com

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Juntos por uma ECOPISTA para Famalicão

Carta enviada por Rui Bastos aos autarcas de Famalicão

Ilustres Senhores Presidente Armindo Costa e Vereador Jorge Paulo Oliveira

Venho à vossa presença para lembrar que não é nada bom que as obras da eleitoralmente tão prometida Ecopista ainda não tenham saído do papel. Sei de algumas das dificuldades, mas para isso, acreditava eu que tínhamos no executivo concerteza, gente competente, determinada e criativa, exactamente para desbloquear e tornar realidade um projecto que, TODOS, reconhecemos como estruturante a médio prazo.
É fundamental que seja pensada em profundidade uma solução de mobilidade mais eficaz e ecológica na Cidade, também com ligação às outras Vilas do Concelho e mesmo, cidades circunvizinhas.
Sobretudo a Cidade de V.N.Famalicão, pelas suas ruas estreitas e modo algo CAÓTICO em que cresceu urbanisticamente, precisa urgentemente seja pensada uma rede de ciclovias com ligação à Ecopista, tal como vem sendo feito noutros Países da U.E e E.U.A., apresentando-se estas como potenciais e atractivas vias de descongestionamento.
Isto é, uma nova via de comunicação, já adoptada e reconhecida em legislação específica do Código da Estrada, em França e mesmo, Espanha.
Já o disse pessoalmente ao Sr. Vereador Jorge Paulo Oliveira e repito, não invistam apenas na Ecopista como um espaço de laser e desporto. Pensem que a mesma terá até outra utilidade e importância, se ligada por ciclovias dispersas, da urbe ao centro da Cidade e Vilas (especialmente Escolas, Parques e Infraestruturas Desportivas), como uma nova, alternativa e progressivamente mais útil via de comunicação.
Junto algumas fotos de exemplos simples e baratos já implementados noutras cidades. Tão simples como apenas marcar a tracejado uma parte de cerca de 1 metro, na própria faixa de rodagem, que os carros têm que respeitar (ao jeito das faixas de BUS), mas podem até pisar em caso de não ir ali nenhum ciclista ou carrinho de rodas…
Acrescento ainda, abaixo, uma notícia que tem deliciado as pessoas em geral na grande Lisboa, acerca da experiência a ocorrer na Marginal da Linha de Cascais já na próxima semana. Muitos dos blogs e fóruns de Cidadania, Desporto, etc., referem-na insistentemente com entusiasmo!

Apresento desde já os meus Melhores Cumprimentos e votos de vosso maior e melhor empenho nesta causa.

Rui Amaral Bastos
Lagarinhos-Brufe
…um Cidadão como muitos outros, que não quer viver numa balbúrdia de carros, comodismo e consumismo, sem qualidade de vida e, sobretudo, quer “deixar” aos filhos um estilo de vida baseado na SUSTENTABILIDADE!

domingo, 3 de junho de 2007

Maratona de Estremoz...no Alentejo também se sobe

Mais de 30 graus...à sombra.... e umas longas e inclinadas subidas pelos corta-fogos da Serra d'Ossa marcaram a quinta prova da Taça de Portugal de Maratonas que decorreu este domingo (dia 3 de Junho) em Estremoz. Mais fotos em
http://picasaweb.google.co.uk/bttnews/TaAMaratonaBTTEstremoz

Classificações no site da Federação Portuguesa de Ciclismo em www.uvp-fpc.pt/extra.php?id_modalidade=2&op=9&extra=204#
fotos: direitos reservados




Equipa de Loulé em peso...



Os 'brothers' Paixão de Portalegre



Partida....


O arranque foi forte...



O vencedor da prova, Daniel Marques, luta contra as dificuldades



Prof. Cabrita com a bike às costas...



Nuno Gil da equipa da 'casa' (Estremoz) a subir a serra



O calor, a inclinação e o piso eram as maiores dificuldades...



cerca de 2 mil metros de acumulado de subida em 80 km's



As atletas estavam esgotadas mas nunca perderam a boa disposição



Uns segundos de descanso.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Cinco momentos do Alvalade/Porto Covo

Alvalade a Porto Covo. Alvalade a Porto Covo e regresso a Alvalade. Eram duas as distâncias, de 60 e 120 quilómetros, estrategicamente desenhadas pelos amantes das duas rodas da secção de BTT do F.C. Alvaladense pelas planícies alentejanas, pelos campos agrícolas e pelas dunas das praias dos litoral alentejano. Nove edições depois não faltaram nos abastecimentos as 'maravilhosas' sandes de carne assada. Os arrozais, as ligeiras subidas e a chegada a Porto Covo são alguns dos momentos registado pelo BTTnews.

Fotos: António Silva